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Notícias - Notícias
18/01/2010

Primeiro hotel só com energia renovável


O primeiro hotel que irá funcionar integralmente com recurso a energias renováveis está a ser construído junto ao rio Caima, em Oliveira de Azeméis, num investimento estimado entre três a quatro milhões de euros.

Promovido por Carlos Alegria, um investidor privado especialista em engenharia energética, o empreendimento situa-se na freguesia de Palmaz, na margem do Rio Caima, e deverá ficar concluído ainda este ano, disponibilizando ao público 30 quartos, spa, piscinas interior e exterior, e ainda um «house club» com serviço de restaurante e eventos culturais abertos à comunidade.

Carlos Alegria adianta que o projecto «foi aprovado pelo Fundo do Turismo por ser o primeiro hotel a funcionar apenas com recursos renováveis» e explicou: «Temos lá a mini-hídrica que abastecia uma antiga fábrica de papel e o hotel vai ter um sistema de gestão inteligente que incorpora todas as forma de energia: a eléctrica, a eólica, a fotovoltaica e a biomassa».

«Não vamos precisar de comprar electricidade à EDP, pelo contrário, vamos vender-lhe, e também não precisamos de aquecimento por causa da biomassa», observou o promotor do projecto, segundo o qual «o edifício vai ter classificação A+, com que se rotulam os imóveis com maior eficiência energética».

«Era egoísmo não o partilhar»

Quanto à localização do novo hotel, que irá ocupar parte da antiga residência de Bento Carqueja, Carlos Alegria atribui-a a dois factores: «Primeiro, as minhas origens familiares estão nesta zona. Depois, ainda cheguei a pensar construir ali a minha casa, mas, vendo a beleza daquele lugar, achei que era egoísmo não o partilhar com outras pessoas».

A arquitectura do edifício irá aproveitar a estética da paisagem. «A meio do hotel passa o canal da mini-hídrica e os hóspedes vão poder ver a água a mover a turbina», revelou Carlos Alegria. «Cá fora, vamos reconstruir uma ponte que já lá existiu, criar uma praia fluvial e teremos ainda uma barcaça puxada por cabos para atravessar o rio».

O promotor do empreendimento ainda não escolheu o nome para o hotel, mas prevê que, até à conclusão do projecto, o investimento em causa deva totalizar três a quatro milhões de euros.

Para assegurar o funcionamento da nova unidade hoteleira, deverão ser criados «pelo menos 30 novos postos de trabalho».


TVI / LUSA


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